O número de cadastros em programas de fidelidade totalizou 67,7 milhões no terceiro trimestre de 2015, número que representa uma alta de 22% em relação ao verificado no mesmo período do ano passado, quando os cadastros somavam 55,4 milhões, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 2, pela Associação Brasileira das Empresas de Fidelização (Abemf). Na comparação com o segundo trimestre deste ano, quando o total de cadastros era de 63,5 milhões, foi registrado avanço de 6,6%.
Esta é o primeiro balanço oficial divulgado pela Abemf. As informações dizem respeito às cinco maiores companhias do segmento – Multiplus, Smiles, Dotz, Grupo LTM e Netpoints. Os dados foram consolidados pela consultoria GS&MD.
A quantidade de pontos/milhas emitidos entre julho e setembro de 2015 atingiu 45,2 bilhões, o que representa um avanço de 3% ante o mesmo intervalo do ano passado, quando o montante foi de 43,9 bilhões. Em relação ao segundo trimestre desse ano, quando 43,1 bilhões de pontos/milhas foram emitidos, a alta foi de 4%.
A Abemf informa que a quantidade de pontos/milhas resgatados no trimestre também avançou, totalizando 38,7 bilhões no terceiro trimestre de 2015 – uma alta de 13,8% ante o período de julho a setembro de 2014. Em relação ao segundo trimestre, o avanço foi de 10,8%.
Segundo a entidade, a diversificação das opções para trocas, o investimento constante das empresas do setor em campanhas informativas e o engajamento dos participantes, em conjunto com a entrada de novos consumidores nos programas, foram os fatores que permitiram os resultados positivos verificados no trimestre.
Com os avanços no total de cadastrados, na emissão e no resgate de pontos/milhas, o faturamento bruto da indústria de fidelização no terceiro trimestre deste ano foi de R$ 1,29 bilhão, o que representa uma alta de 25,9% ante o mesmo intervalo do ano passado, quando o faturamento totalizou R$ 1,028 bilhão. Na base trimestral, o aumento foi de 6,8%.
A taxa de breakage, que indica o porcentual de pontos/milhas expirados, ficou em 16,6% no terceiro trimestre – entre julho e setembro de 2014, a taxa foi de 18,7%, enquanto no segundo trimestre desse ano, o índice ficou em 17,8%.