A volatilidade dá o tom dos negócios com juros futuros nesta terça-feira (29). Após apresentar viés de alta na abertura, as taxas chegaram a inverter a direção e depois voltaram para a estabilidade. Segundo operadores de renda fixa, o destaque é a ausência de liquidez. Num mercado com poucos negócios, dizem, qualquer operação pontual pode amplificar as altas e as baixas dos juros. Além disso, os juros futuros acabam acompanhando de perto as oscilações do dólar.
Os profissionais e investidores apenas comentam notícias sobre a política fiscal e a inflação. A informação de que o governo pagará ainda neste ano o total de R$ 57 bilhões apontado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em pedaladas fiscais foi absorvida, sem grandes reações, uma vez que ela não muda a percepção sobre o cenário fiscal, deteriorado. O avanço de 0,49% do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) em dezembro, após 1,52% em novembro, foi observado, ainda de acordo com operadores.
Às 10h09 desta terça, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,76%, ante 15,77% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 projetava 16,46%, de 16,50%.