As bolsas da América Latina tiveram uma queda de 31,5% no valor de mercado em 2015, na comparação com 2014, de US$ 1,869 trilhão para US$ 1,280 trilhão. O número de empresas de capital aberto também reduziu no período, de 756 para 710. Os dados constam em pesquisa feita pela Economatica.
O Brasil aparece entre as bolsas mais afetadas na região, com queda de 41,9% no valor de mercado ou US$ 333,762 milhões, de US$ 797,513 bilhões em 2014 para US$ 463,751 bilhões em 2015. O Brasil também é o País a apresentar o maior volume de empresas que fecharam capital, em 2014 eram 304 e em 2015 passou para 289 companhias.
A bolsa mais afetada foi a da Colômbia, cujo valor de mercado passou de US$ 145,237 bilhões em 2014 para US$ 83,538 bilhões em 2015, um recuo de 42,5%. No país, a quantidade de empresas com capital aberto passou de 36 para 37.
O Chile é o mercado com menor queda do valor de mercado, de 16,7%, para US$ 175,992 bilhões em 2015, com 141 companhias de capital aberto. Na sequência aparece a Argentina, cujo valor de mercado passou de US$ 84,441 bilhões em 2014 para US$ 68,516 bilhões no ano passado, um recuo de 18,9%.
Em termos de participação de mercado na América Latina, o México ganhou espaço, de 29,20% em 2014 para 34,16%, com US$ 437,463 bilhões e 123 empresas. Desta forma, o país se aproximou do Brasil, cuja participação de mercado caiu de 42,66% em 2014 para 36,22% em 2015.
A Economatica também comparou o valor de mercado das bolsas na América Latina com grandes empresas dos Estados Unidos. No caso do Brasil, o valor de US$ 463,7 bilhões de todo o mercado é inferior ao da Apple, que na mesma data era de US$ 528,4 bilhões. Já todo o valor da bolsa do México, de US$ 437,463 bilhões ficou abaixo ao da Microsoft, que era de US$ 443,169 bilhões em 2015.