O dólar à vista no balcão abriu a sexta-feira, 15, em alta, sintonizado com a valorização da moeda em relação a divisas de países emergentes e exportadores de commodities, em meio à aversão ao risco no exterior. O pessimismo dos investidores é realimentado pelo retorno do petróleo para nível abaixo de US$ 30 o barril, além da queda de 3,6% da Bolsa de Xangai, que entrou no chamado “território baixista” (perdas superiores a 20% desde o pico recente).
O recuo da bolsa está relacionado à informação do jornal chinês International Finance News de que um número não especificado de bancos em Xangai deixou de aceitar ações de empresas como garantia de empréstimos.
Já as perdas do petróleo – de 3,95% no caso do tipo Brent para março, a US$ 29,66 por barril, na plataforma eletrônica ICE, e de 5,00% do WTI para fevereiro, a US$ 29,64 o barril, na Nymex, perto das 9h30 – ocorrem em meio à expectativa de que o Irã amplie suas exportações com o fim das sanções internacionais, agravando ainda mais a situação de oferta excessiva da commodity.
Às 9h32, o dólar à vista no balcão subia 1,05%, a R$ 4,036, após abrir cotado a R$ 4,001, em alta de 0,17%. A moeda para fevereiro ganhava 0,88%, a R$ 4,052. Na abertura, foi negociada a R$ 4,055 (+0,96%).
