O dólar abriu em queda nesta segunda-feira, 18, em linha com a trajetória de baixa da moeda norte-americana no exterior em relação a outras divisas de países emergentes e exportadores de commodities. A desvalorização do dólar ante o real ocorre em meio a um baixo volume de negócios, já que no dia os mercados nos Estados Unidos estão fechados em razão do feriado de Martin Luther King. Às 9h35, o dólar à vista no balcão caía 0,62%, negociado a R$ 4,0231, após abrir a R$ 4,0352 (-0,33%).
Com o fim das sanções econômicas ao Irã neste fim de semana, o petróleo volta a preocupar os mercados, embora os contratos futuros da commodity operem em leve alta nesta manhã. Diante da perspectiva de uma oferta ainda maior, analistas projetam o barril rumo aos US$ 25 já nas próximas semanas.
No mercado acionário, as bolsas da Europa operam sem direção definida. Mais cedo, as praças chinesas fecharam em alta, após fortes perdas na sessão anterior, reagindo a medidas de Pequim para sustentar o yuan e a dados que trouxeram sinais de melhoria no setor imobiliário do país. Os preços de moradias subiram 0,20% em dezembro ante novembro no país.
Além disso, o Banco do Povo da China (PBoC) impôs uma taxa de compulsório sobre bancos estrangeiros envolvidos em negócios com a moeda chinesa no chamado mercado offshore, ou seja, em Hong Kong. O yuan fechou em alta ante o dólar, seguindo orientação de Pequim para a divisa por meio de sua taxa de referência. O Ibovespa futuro indicava uma abertura em ligeira alta.
