A balança comercial brasileira registrou uma recuperação na segunda semana de janeiro (11 a 17), com superávit de US$ 621 milhões. O número é resultado de US$ 3,145 bilhões em exportações e US$ 2,524 bilhões em importações, informou nesta segunda-feira, 18, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na primeira semana (01 a 10), havia sido registrado um déficit de US$ 150 milhões.
No mês, as exportações somam US$ 6,067 bilhões e as importações, US$ 5,596 bilhões, com saldo positivo de US$ 471 milhões.
Média diária
As exportações brasileiras registraram média diária de US$ 629,0 milhões na 2ª semana de janeiro (11 a 17), 7,6% a mais que os US$ 584,4 milhões registrados na semana anterior (1 a 10). Já o fluxo de importação teve queda de 17,8% na média diária, registrando US$ 504,0 milhões na segunda semana, contra US$ 614,4 milhões na primeira.
De acordo com o MDIC, o aumento nas exportações foi puxado pela expansão de 25,3% nos embarques de básicos (US$ 254,3 milhões para US$ 318,7 milhões), por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, milho em grão e carne de frango. Também houve aumento nas exportações de manufaturados (+2,1%, de US$ 197,1 milhões para US$ 201,2 milhões), em razão, principalmente, de açúcar refinado, aviões, pneumáticos, motores para automóveis e hidrocarbonetos e derivados halogenados.
Por outro lado, decresceram as vendas de produtos semimanufaturados (-19,2%, de US$ 115,6 milhões para US$ 93,4 milhões), motivadas por celulose, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro ou aço e madeira serrada ou fendida.
Do lado das importações, houve retração de 17,8%, com uma média de US$ 504,9 milhões na segunda semana, contra US$ 614,4 milhões na primeira. O movimento é explicado, principalmente, pela queda nos gastos com equipamentos mecânicos, equipamentos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, plásticos e obras e farmacêuticos.
Se comparadas as médias diárias no mês, até a segunda semana, houve decréscimo de 7,0% nas exportações em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2015. Já nas importações, a média diária ficou 30,4% abaixo da média registrada no mesmo período do ano passado.