Economia

Manifestantes contrários à privatização da Celg ocupam 1º andar da Fazenda

Manifestantes contrários à privatização da Companhia de Eletricidade do Estado Goiás (Celg) ocupam o primeiro andar do edifício-sede do Ministério da Fazenda. O grupo tem cerca de 300 pessoas, pela estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal. Foram quebrados os vidros da portaria principal do edifício, que haviam sido trocados na última semana, depois que um auditor fiscal invadiu a portaria com uma caminhonete.

De acordo com o servidor da Celg Donizete Cândido Vaz, o principal ponto de reivindicação é a anulação do decreto presidencial que inclui a Celg no programa nacional de desestatização. Também participam do ato grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores sem-teto (MTST).

Cerca de 30 policiais militares estão no local, mas a desocupação do edifício pode ser feita apenas pela Política Federal, que já foi notificada.

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, ainda não chegou ao prédio. Os manifestantes pedem uma reunião com ele e dizem já ter confirmado encontros com os chefes da Casa Civil, Jaques Wagner, e do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Braga.

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