A Petrobras confirmou nesta quinta-feira, 28, que seu conselho de administração aprovou a revisão do modelo de gestão e governança. Conforme antecipado na quarta-feira, 27, pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, com fontes, houve redução do número de diretorias, de sete para seis.
Agora, a estrutura da estatal petroleira passa a ser composta pelas diretorias de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia; Exploração & Produção; Refino e Gás Natural; Financeiro e Relações com Investidores; Recursos Humanos, SMS e Serviços; e Governança, Risco e Conformidade.
“A revisão do modelo ocorre em função da necessidade de alinhamento da organização à nova realidade do setor de óleo e gás e da priorização da rentabilidade e disciplina de capital, além de fortalecer a governança da companhia através de maior controle e conformidade nos processos e da ampliação dos níveis de responsabilização dos executivos”, justificou a Petrobras, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A reestruturação envolve a fusão de áreas, centralização de atividades, novos critérios para a indicação de gerentes executivos e responsabilização formal de gestores por resultados e decisões.
Custos
O conjunto dessas iniciativas, conforme o documento, ocasionará uma diminuição de custos que poderá alcançar R$ 1,8 bilhão por ano. Também conforme antecipado na quarta-feira pelo Broadcast, haverá uma redução estimada de 30% do número de funções gerenciais em áreas não operacionais. Atualmente, a Petrobras possui 7,5 mil funções de gerentes aprovadas, sendo 5,3 mil em áreas não operacionais.
Serão criados seis comitês técnicos estatutários compostos por gerentes executivos, que terão a função de analisar previamente e emitir recomendações sobre os temas que serão deliberados pelos diretores, que serão corresponsáveis nos processos decisórios.
Segundo a estatal, as mudanças resultam em alterações no estatuto social e serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral de Acionistas, a ser convocada.