Os juros futuros abriram a sexta-feira, 29, em queda, refletindo o apetite ao risco no exterior alimentado pela decisão inesperada e inédita do Banco Central do Japão (BoJ) de adotar uma política de juros negativos. Nos primeiros minutos da sessão, a baixa das taxas futuras domésticas foi potencializada pela desvalorização do dólar ante o real. A moeda, contudo, inverteu a direção e os juros futuros desaceleraram a queda.
Às 9h56, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 14,420%, de 14,450% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 indicava 16,05%, de 16,19% no ajuste da véspera.
Na madrugada de sexta, o BoJ cortou a taxa de juro que paga sobre recursos financeiros que bancos comerciais deixam depositados no BC japonês, além dos compulsórios exigidos, para -0,1%, de 0,1% anteriormente.
Na agenda doméstica, o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda de 0,32% em dezembro. Com isso, o indicador encerrou 2015 com alta de 8,84%. Às 10h30, o mercado avalia os dados fiscais do setor público consolidado no mês passado e em 2015.