O mercado de câmbio doméstico abriu com sinais mistos nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, com o dólar à vista em queda enquanto a moeda no mercado futuro oscilava entre os campos positivo e negativo. Os ajustes internos acompanham o desempenho desigual da divisa no exterior, em queda frente ao euro e em alta diante do iene e de divisas emergentes e ligadas a commodities.
Às 9h35, o dólar à vista no balcão recuava 0,57% ante o real, negociado a R$ 3,9986, depois de abrir em leve baixa de 0,07%, a R$ 4,0183. Na BM&FBovespa, a moeda para março subia 0,04%, cotada a R$ 4,0360, após oscilar da mínima em R$ 4,0265 (-0,21%) à máxima em R$ 4,060 (+0,62%).
No exterior, as bolsas chinesas fecharam em baixa em reação a dados fracos de manufatura da China. O índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial chinês recuou para 49,4 em janeiro, de 49,7 em dezembro, marcando a sexta contração consecutiva, segundo dados oficiais.
O tom negativo, que se seguiu a um rali na última sexta-feira, prevaleceu apesar de o BC chinês (PBoC) ter feito hoje nova injeção no sistema financeiro, de 10 bilhões de yuans (US$ 1,52 bilhão). O Xangai Composto, principal índice acionário da China, caiu 1,8%, encerrando o dia a 2.688,85 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 1%, a 1.671,91 pontos.
Os dados fracos de manufatura da China, o segundo maior consumidor mundial de petróleo, também penalizam os preços dos contratos futuros da commodity. Além disso, diminuíram as esperanças de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e produtores de fora do grupo cheguem a um acordo para reduzir a produção de forma coordenada, como se especulou na semana passada.
No período da manhã desta segunda-feira, o Brent para abril caía 0,17%, a US$ 35,92 por barril, na ICE, enquanto o petróleo para março negociado na Nymex recuava 1,19%, a US$ 33,21 por barril.