Cidades

Homem que fez comissária refém no aeroporto fingiu ser policial e não tinha bomba

Após chegada e negociação da polícia, a mulher, feita refém, foi libertada.

Uma perícia realizada na mochila do homem que fez refém e ameaçou de morte uma funcionária da Gol, na noite deste domingo 11/4, no aeroporto, revelou que o objeto pontiagudo utilizado na altura do pescoço da comissária era, na verdade, uma caneta. Após negociação com a polícia, a mulher foi libertada.

O material analisado também comprovou que, apesar da ameaça, não havia uma bomba nos pertences do homem. “Eu tô com uma bomba na mochila. Afasta”, afirmava enquanto segurava a mulher.

Durante o período de negociação, ele pediu a presença da Polícia Federal e da ‘imprensa internacional’. “Filma, coloca na live do Instagram. Manda para a Rede Globo, para o SBT, manda para todos os jornais do Brasil e a mídia internacional, por favor. Eu quero a Polícia Federal”, solicitou.

O homem parecia viver um surto. As frases desconexas traziam mensagens de ameaça e de conforto em curto espaço de tempo. “Se vier eu furo”, ameaçou, em dado momento. Em outro instante, disse à mulher: “fica tranquila, eu não vou te machucar”. 

O passageiro disse que era policial do Paraná. Também disse que essa mesma Polícia tentou tirar a sua vida e que, em três anos, se formaria em medicina. 

A Gru Airport, concessionária que administra o aeroporto, disse que não houve feridos e que o caso não impactou a operação do local. O homem foi encaminhado à delegacia.

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