O fluxo de capital para emergentes somou US$ 17,9 bilhões em outubro, um salto de 139% em relação aos US$ 7,5 bilhões registrados em setembro, estima o Instituto Internacional de Finanças (IIF), em relatório divulgado hoje.
Segundo a instituição, o avanço reflete uma melhora nas perspectivas para a economia global, além do desempenho positivo do setor de tecnologia nessas economias."No entanto, renovadas preocupações sobre a segunda onda da pandemia, bem como incertezas geradas pelas eleições nos Estados Unidos, limitaram o aumento por volta do final do mês", pondera a análise.
O IFF explica que a recuperação tem ocorrido de forma desigual, com alguns países ainda passando por fuga de capitais, enquanto outros se beneficiam do alto nível de liquidez nos mercados. "A maior parte do fluxo no mês são atribuídas a fluxos de dívida (principalmente nos emergentes da Ásia e na China), com forte emissão externa entre os emergentes", explica
O instituto acrescenta que, do total, US$ 11,6 bilhões 11,6 bilhões correspondem a fluxos de dívida e US$ 6,3 bilhões em ação. Ásia (US$ 11,2 bilhões) e América Latina (US$ 3,9 bilhões) são as duas regiões com melhores desempenhos.