A agente comunitária de saúde Diana Ketlen Nogueira, de 36 anos, moradora do bairro Alvorada, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, perdeu há dois meses o marido, Eduardo José Nogueira, de 42 anos, que morreu depois de contrair o vírus.
Eduardo era aposentado por problemas cardíacos e diabetes, doença que acabou lhe tirando parte da visão.
Hoje, Diana conta que o salário que recebe corresponde à metade do valor do benefício que era pago ao marido pelo INSS. Com a morte do Eduardo, as contas atrasaram.
O casal tem uma filha, Maria Tereza, de 11 anos. A casa da família fica nos fundos da residência da mãe de Eduardo, onde mãe e filha seguem morando.
"Ele tinha muitas comorbidades, mas você não espera que isso aconteça", diz Diana. "Graças a Deus não chegou a faltar nada, mas por causa da ajuda da família". A agente comunitária deixou atrasar algumas contas, como a de água.
<b>Retomada.</b> Pela legislação, a viúva tem direito a receber o benefício pago ao marido. "Mas o dinheiro ainda não foi liberado. Disseram que agora vai sair."
Diana afirma ainda que o que vai receber não é o mesmo valor que era pago a Eduardo:"Vou receber 70% do benefício, e por um prazo de 15 anos."
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>