O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que o 1º de maio deste ano é simbólico por conta da pandemia do novo coronavírus, e que o momento é de união. "Neste ano temos um fato novo, que é a pandemia", disse. Segundo ele, outro fator que marca a data são as rápidas mudanças na economia e no mundo do trabalho que a covid-19 tem provocado.
A declaração foi feita durante participação de FHC em transmissão do Dia do Trabalho das centrais sindicais. Ele disse que a unificação de diferentes centrais e vertentes políticas em um único evento é importante. "Não é hora de nos desunirmos, temos que nos juntar, porque temos que construir o futuro", disse ele. "As condições são ruins, mas precisamos partir delas."
O ex-presidente afirmou que, apesar de vírus não ser uma novidade, a amplitude da covid-19 é um fato novo, o que torna mais desafiador enfrentar a pandemia. FHC disse que, nesse momento, é importante manter a democracia e a liberdade. Em sua fala, o tucano não fez menções ao governo do presidente Jair Bolsonaro.
A transmissão ainda deve contar com as presenças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de artistas internacionais, como o ex-baixista do grupo Pink Floyd, Roger Waters.