Os mercados acionários da Europa não tiveram sinal único, nesta quarta-feira, 14. A abertura dos negócios foi negativa, mas o quadro chegou a melhorar, na esteira da abertura das bolsas de Nova York. Mais adiante, porém, o sinal misto prevaleceu.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,09%, em 460,56 pontos.
O sinal foi mais negativo no início do dia, em meio a temores sobre a inflação, que ganha fôlego com a reabertura econômica, problemas na base de comparação e em cadeias de produção. No Reino Unido, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,5% em junho, na comparação anual, na maior variação desde fevereiro de 2018, o que eleva a pressão por ajustes na política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
Na zona do euro, a produção industrial recuou 1,0% em maio ante abril, quando analistas previam queda menor, de 0,1%. Entre os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), Isabel Schnabel afirmou que a economia europeia superou um ponto de inflexão e terá agora uma forte retomada. Ela citou, porém, a variante delta da covid-19 como risco no horizonte.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,47%, em 7.091,19 pontos. A petroleira BP recuou 0,38%, mas a mineradora Glencore avançou 1,75%.
Em Frankfurt, o índice DAX terminou estável, em 15.788,98 pontos. Deutsche Bank esteve entre os mais negociados, em alta de 0,19%, enquanto Deutsche Telekom caiu 0,56%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 também ficou estável, em 6.558,38 pontos. Air France-KLM caiu 2,51% e Crédit Agricole avançou 0,60%.
Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB subiu 0,15%, a 25.194,33 pontos, com Telecom Italia em alta de 0,82%.
Em Madri, o índice IBEX 35 recuou 0,42%, a 8.658,30 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 caiu 0,57%, a 5.166,57 pontos.