O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou variação positiva de 0,84% no mês de julho, uma aceleração quando comparado ao resultado do mês anterior, que registrou taxa de 0,32%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. Puxaram a nova alta os índices Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,68% em junho para 0,75% em julho) e Mão de Obra (de 0,0% em junho para 0,92% em julho).
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços houve uma alta de 0,92% no item Materiais e Equipamentos, que havia crescido 0,81% no mês anterior. No subgrupo Materiais para Estrutura, a taxa passou de 0,57% para 0,98%. Em Serviços, houve desaceleração: foi de 0,19% em junho para 0,09% neste mês, sob influência do item aluguel de máquinas e equipamentos, que cresceu 0,61% em junho e agora variou 0,06%.
As maiores influências positivas na composição do INCC-M de julho foram os itens Ajudante especializado (de 0% para 0,97%), Servente (de 0% para 1,0%), Tijolo/telha de cerâmica (de 0,85% para 3,25%), Cimento Portland comum (de 2,02% para 2,45%) e Pedreiro (de 0% para 0,94%).
Os destaques das influências negativas foram Impermeabilizantes (de 0,37 para -0,22%), Vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,38% para -0,02%), Ferragens para esquadrias (de 0,11% para -0,03%), Rodapés de madeira (de 0,25% para -0,11%) e Taco/tábua corrida para assoalho (de 0,19% para -0,27%).
<b>Capitais</b>
Das sete capitais pesquisadas, cinco viram seus índices acelerar. São elas Salvador (de 0,20% para 0,44%), Belo Horizonte (de 0,30% para 0,47%), Recife (de 0,40% para 0,76%), Rio de Janeiro (de 0,31% para 1,80%) e São Paulo (de 0,30% para 1,14%). Houve desaceleração em Brasília (de 0,40% para 0,17%) e Porto Alegre (de 0,38% para 0,23%).