A cada dois anos os profissionais do Samu de Guarulhos passam por capacitação para atualização das normas e técnicas de assistência às vítimas. Nesta quarta-feira (21), como parte do conteúdo curricular do 26º curso de formação profissional do município, 30 socorristas participaram de uma aula prática para atendimento aos traumas, que aconteceu o dia todo no Parque Júlio Fracalanza, Vila Augusta.
Descompressão axial (para aliviar a carga da coluna cervical), manobras para desobstrução de vias aéreas no trauma, movimentação da vítima de trauma, aplicação de colar cervical, abordagem de vítima em pé, técnicas de rolamento e de elevação foram as atividades desenvolvidas no período da manhã. À tarde, eles treinaram os procedimentos de imobilização e transporte dos pacientes.
Iniciado na segunda-feira (19), o 26º curso de formação terá carga de 160 horas – 60 de teoria e prática e cem de estágio supervisionado no Samu. As atividades se estendem até sexta-feira (23), quando acontece mais uma aula prática, desta vez na sede do Samu Guarulhos, no Itapegica. Neste dia, o município vai receber o enfermeiro Carlos Eduardo de Paula, do Samu São Paulo, que irá demonstrar os protocolos preconizados para as emergências psiquiátricas.
Outro convidado de fora que estará na cidade nesta quinta-feira (22) para ministrar parte do treinamento é o enfermeiro Roberto Castro, do Samu de Diadema, que vai abordar as técnicas no tratamento de ferimentos. Todo o restante do curso foi elaborado pelos técnicos do próprio Samu e demais especialistas da rede municipal de saúde. Finalizada a parte prática e teórica, na segunda e terça-feira da próxima semana será realizado o processo de avaliação dos profissionais do Samu Guarulhos envolvidos na ação.
Dentre os temas que serão tratados ao longo da semana estão incluídos os protocolos de emergências obstétricas, marcos regulatórios do atendimento pré-hospitalar, Código de Ética Profissional e Código Penal, regulação e seu fluxo, exame de cena e biossegurança em ocorrência com múltiplas vítimas, radio comunicação, código Q e código alfabético internacional, emergências clínicas (distúrbios respiratórios, cardiovasculares, neurológicos e conceito de morte evidente) e oxigenioterapia.