As taxas de juros negociadas no mercado futuro avançam em toda a curva nos primeiros minutos de negociação desta sexta-feira, mas principalmente nos vencimentos curtos e intermediários. A alta das taxas já era uma tendência apontada pelo cenário internacional mais cedo, mas foi reforçada pelos dados do IPCA-15 de julho, que apesar de confirmarem a desaceleração em relação ao mês anterior, ficou acima da mediana das estimativas.
O IPCA-15 de julho se desacelerou de 0,83% em junho para 0,72% em julho. O resultado foi o maior para o mês desde 2004 e ficou acima da mediana do Projeções Broadcast, que apontava taxa de 0,65%, com intervalo entre 0,46% e 0,78%. Em 12 meses, o índice marcou 8,59%, bem acima do teto da meta do Banco Central, que é de 5,25%.
Às 9h26 desta sexta, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2022 tinha taxa de 5,975%, na máxima do dia, contra 5,834% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 projetava 7,36%, de 7,19%. O vencimento de janeiro de 2025 tinha taxa de 8,22%, também na máxima do dia, contra 8,11%. Já a taxa de janeiro de 2027 estava em 8,66%, de 8,55%.