Luisa Stefani pôde comemorar em dose dupla nesta segunda-feira. No dia em que completou 24 anos, a tenista medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio alcançou o melhor ranking de sua carreira ao chegar ao 22º lugar nas duplas da WTA. Ela subiu um posto após ficar com o vice no WTA 500 de San Jose, na Califórnia, no domingo.
O 22º lugar no ranking de duplas da WTA é a melhora posição que uma tenista brasileira conseguiu alcançar desde que o sistema foi criado, em 1975. A paulistana faz parceria com a canadense Gabriela Dabrowski, atual 15ª colocada do mundo. A parceira habitual, a americana Hayley Carter, teve uma lesão no pé e ficará fora do circuito até o fim deste ano.
A brasileira tem dois títulos em sua carreira, o WTA de Tashkent, no Uzbequistão, em 2019, e o WTA de Lexington, nos Estados Unidos, em 2020, além de sete finais.
"Muito grata por dar mais uma volta ao redor do sol. Um dos anos (e talvez o mês) mais intensos de minha vida. Cada vez mais claro para mim que a gente sempre tem algo a comemorar. Basta lembrar, agradecer, buscar o lado bom das coisas e compartilhar os momentos especiais junto das pessoas que estão conosco nesta jornada", festejou.
A declaração de Stefani faz menção ao bronze improvável na Olimpíada de Tóquio, feito inédito para o tênis brasileiro em Jogos Olímpicos. Ela conquistou a medalha ao lado de Laura Pigossi em um contexto curioso. As duas foram inscritas de última hora e só competiram no Japão graças a desistências de outras atletas.
Stefani embarcou na tarde desta segunda-feira para o Canadá para a disputa do WTA 1000 de Montreal. Ela e Dabrowski enfrentam na estreia a dupla formada pela tcheca Renata Voracova e a alemã Julia Wachaczyk. O duelo ainda não tem data confirmada.
Será o segundo evento na América do Norte da paulistana e da canadense, que depois jogam o WTA 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, a partir do dia 16, e o US Open, em Nova York, com início no dia 30.