A melhora no mercado de trabalho das regiões Sudeste e Centro-Oeste puxaram a queda na taxa de desemprego do País na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desocupação do Sudeste passou de 15,2% no primeiro trimestre para 14,5% no segundo trimestre, enquanto a do Centro-Oeste saiu de 12,5% para 11,6%. No mesmo período, a taxa de desocupação do país caiu de 14,7% para 14,1%.
No estado de São Paulo, a taxa de desocupação saiu de 14,6% no primeiro trimestre para 14,4% no segundo trimestre. No Rio de Janeiro, o resultado caiu de 19,4% para 18,0%. Em Pernambuco, a taxa de desocupação subiu de 21,3% para 21,6%, recorde na série histórica do estado.
As maiores taxas de informalidade do País foram registradas nas regiões Norte (56,4%) e Nordeste (53,9%), contra uma média nacional de 40,6% no segundo trimestre. Entre os estados, a informalidade era mais elevada no Pará e no Maranhão, ambos com taxa de 60,5%, enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (26,9%) e Distrito Federal (30,7%).
No segundo trimestre de 2021, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 28,6% no total nacional, mas superava os 40% no Piauí (46,6%), Maranhão (46,3%), Sergipe (44,1%), Alagoas (43,8%) e Bahia (42,9%). A menor foi a de Santa Catarina (10,6%), seguida por Mato Grosso (15,0%) e Rio Grande do Sul (17,7%).