O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira, 6, que autorizou a retirada do sigilo de todos os documentos relacionados às investigações federais sobre a interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016 e também sobre o uso de um servidor privado para e-mails de governo da ex-secretária de Estado Hillary Clinton
"Eu autorizei totalmente o fim do sigilo total todos os documentos pertencentes ao maior crime político da história americana, o boato da Rússia. Da mesma forma, o escândalo de e-mail de Hillary Clinton", escreveu Trump no Twitter.
Relatórios produzidos por agências de inteligência em 2017 concluíram que a Rússia interferiu na eleição presidencial americana de 2016. Os estudos concluíram que a ação de Moscou teve como objetivo prejudicar a candidatura da democrata Hillary Clinton e ajudar Donald Trump.
Em setembro deste ano, o diretor do FBI, Christopher A. Wray, afirmou em um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos que a Rússia está elaborando uma campanha de desinformação contra o ex-vice-presidente Joe Biden, candidato democrata na eleição de 2020. Segundo ele, o objetivo da Rússia é "semear divisão e a discórdia" na sociedade americana.
Por sua vez, o caso dos e-mails de Hillary, que utilizou um servidor privado com fins profissionais quando era secretária de Estado (2009-2013), é um dos pontos que seus adversários republicanos exploraram com sucesso na última corrida pela Casa Branca. Ela nega que o conteúdo das mensagens era secreto. Embora um inquérito tenha sido aberto em 2016, nenhuma irregularidade foi constatada até o momento. (Com agências internacionais).