A posição cambial líquida do Banco Central atingiu US$ 298,730 bilhões no dia 2 de outubro, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 7, pela instituição. No fim de dezembro de 2019, essa posição estava em US$ 327,801 bilhões e, em setembro deste ano, em US$ 299,131 bilhões.
A posição traduz o que está disponível para que o BC faça frente a alguma necessidade de moeda estrangeira – como fornecer liquidez ao mercado em momentos de crise como a atual, por exemplo.
A posição leva em conta as reservas internacionais, o estoque de operações de linha do BC (venda de dólares com compromisso de recompra), a posição da instituição em swap cambial e os Direitos Especiais de Saque (DES) do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).
<b>Bancos</b>
Os bancos fecharam setembro com posição vendida no câmbio à vista de US$ 30,242 bilhões. No fim de agosto, essa posição estava vendida em US$ 27,448 bilhões.
As instituições financeiras atuam como contrapartes em operações cambiais. Assim, quando há remessas de moeda estrangeira ao exterior, elas fornecem dólares a empresas e fundos, por exemplo, para envio. Neste caso, a "posição vendida" das instituições tende a aumentar.
Em movimento contrário, quando há entrada de recursos no Brasil, as instituições financeiras recebem os dólares, o que reduz a "posição vendida" ou eleva a "posição comprada".
A posição dos bancos no mercado à vista também é alterada sempre que o BC realiza leilões de dólares. Assim, quando o BC vende moeda aos bancos, a posição vendida à vista tende a diminuir.