Estadão

Tocha da Olimpíada de Inverno de Pequim-2022 é acessa na Grécia sob protestos

O evento para o acendimento da tocha olímpica dos Jogos de Inverno de Pequim-2022, na China, teve protestos de ativistas que defendem os direitos humanos nesta segunda-feira, nas ruínas da cidade de Olimpia, na Grécia. Mesmo sem a presença de público, por conta da pandemia do novo coronavírus, uma bandeira com os dizeres "Não aos Jogos Genocidas" foi desfraldada no local.

A chama olímpica será entregue a China em uma cerimônia no estádio Panatenaico, na capital grega, de onde irá para o país asiático e começará o revezamento que terminará no estádio Ninho do Pássaro, no dia 4 de fevereiro de 2022, data da cerimônia de abertura dos Jogos de Inverno, que serão realizados até 22 do mesmo mês.

No domingo, duas ativistas foram presas em Atenas, a capital da Grécia, após tentarem pendurar uma faixa na Acrópole as vésperas do inicio do revezamento da tocha olímpica. Elas são a estudante tibetana Tsela Zoksang, de 18 anos, e a ativista exilada de Hong Kong, Joey Siu, de 22, ambas com cidadania americana e membros da campanha "Não a Pequim 2022", segundo a entidade, com sede em Nova York.

As duas, além de uma terceira pessoa, entraram na ruínas na capital grega como turistas e começaram a subir nos andaimes para colocar a faixa de protesto. Chegaram a colocar a bandeira do Tibet e uma faixa pequena pedindo a liberdade de Hong Kong, além de gritar palavras de ordem contra a China e os Jogos na capital chinesa.

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