A Prefeitura do Rio de Janeiro ampliou nesta quinta-feira, 2, a obrigatoriedade da apresentação do passaporte de vacinação contra a covid-19 em shoppings, restaurantes, táxis e serviços de transporte de passageiros por aplicativo. O endurecimento das medidas ocorre diante da disseminação da nova variante da covid-19 Ômicron, identificada pela primeira vez na África do Sul, e a não adoção de medidas do governo federal nas fronteiras do País. No entanto, após a publicação das novas exigências, o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), recuou e reconheceu um certo "exagero" ao incluir táxis, shoppings e carros de aplicativo.
Em conversa com jornalistas, o prefeito afirmou que um novo decreto deve ser publicado na sexta-feira, 3, com o ajuste. Na avaliação dele, "o passaporte vacinal é uma proteção para que a cidade continue aberta".
Ressaltou, no entanto, que não adianta criar medidas sem que a população as cumpra. Diante da falta de ação nas barreiras nacionais e de olho na realização do Réveillon e do carnaval, Paes afirmou que a implementação do passaporte de vacina "é a garantia de que o Rio vai voltar a funcionar".
Pelo decreto publicado no Diário Oficial, o comprovante de imunização passará a ser exigido em bares, lanchonetes, restaurantes, refeitórios e serviços de alimentação; serviços de beleza; shoppings e centros comerciais; táxis e serviços de transporte de passageiros por aplicativo.
Além disso, a apresentação do documento também será necessária para o acesso a estabelecimentos de hospedagem e acomodação, incluindo as locações de imóveis por temporada e os serviços contratados por aplicativo.
Desde o dia 27 de agosto, o comprovante vacinal já é exigido em academias de ginástica, estádios e ginásios esportivos, cinemas, teatros, museus, galerias e exposições de arte, convenções, conferências da cidade, entre outros.