Os ministros da Agricultura do G-7 expressaram "grave preocupação" com os efeitos da ofensiva militar russa na Ucrânia para a segurança alimentar global e se comprometeram a apoiar agricultores ucranianos a alimentarem sua população.
Em comunicado após reunião ocorrida na sexta-feira, 11, o grupo condenou a decisão de Moscou de invadir o país vizinho, com apoio de Belarus, em um ataque classificado como "injustificado e não provocado".
"Continuamos determinados a fazer o que for necessário para prevenir e responder a uma crise alimentar, inclusive com ajuda humanitária, e estamos prontos para agir conforme necessário para lidar com possíveis gargalos", ressalta a nota.
Os ministros reforçaram que a situação agrava o já difícil quadro causado pela pandemia de covid-19, as mudanças climáticas e as perdas de biodiversidade. Segundo eles, desequilíbrios de oferta podem acelerar a escalada dos preços de commodities agrícolas e afetar a segurança alimentar em países vulneráveis.
"Dado que a Ucrânia é o quarto maior fornecedor de trigo e produz metade das exportações mundiais de óleo de girassol, isso também terá impactos globais nos sistemas alimentares e na insegurança alimentar", enfatizaram.
O G-7 é composto por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, com representação da União Europeia.