Após cúpula extraordinária em Bruxelas, os chefes de Estado e de governo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) divulgaram, nesta quinta-feira, comunicado conjunto em que condenam "nos mais fortes termos possíveis" a invasão da Ucrânia pela Rússia e reforçam preocupação com o "sofrimento humano e destruição" causados pelo conflito.
Na nota, os líderes se comprometem a manter a campanha de pressão para forçar Moscou a encerrar a ofensiva no território vizinho. "Trabalharemos com o resto da comunidade internacional para responsabilizar os responsáveis por violações do direito humanitário e internacional, incluindo crimes de guerra", afirmam.
O grupo também insta o Kremlin a permitir a saída "rápida e segura" de civis de zona de combate, além da entrega de ajuda humanitária aos moradores da sitiada cidade de Mariupol.
Sobre as negociações de paz, os líderes da Otan chamam de "deplorável" a postura russa de manter os ataques contra os ucranianos em meio às conversas. Eles reforçaram apoio ao presidente do país, Volodymyr Zelensky, e a "soberania e integridade territorial da Ucrânia.
"Apoiamos os esforços da Ucrânia para alcançar a paz e aqueles empreendidos diplomaticamente pelos aliados para pressionar a Rússia para acabar com a guerra e aliviar o sofrimento humano", ressaltam.