A Rússia ampliou nesta quinta-feira, 31, a lista de autoridades europeias proibidas de entrar no país, em retaliação pelo conjunto de sanções ocidentais impostas contra Moscou na esteira da invasão russa da Ucrânia.
Em comunicado, o ministério das Relações Exteriores russo informou que as restrições se aplicam a integrantes da cúpula da União Europeia, incluindo comissários e chefes de estruturas militares. As medidas miram também "a vasta maioria de membros do Parlamento Europeu que promovem políticas anti-Rússia".
O órgão acusou líderes políticos em Bruxelas de ignorarem o "fortalecimento do sentimento russofóbico na Ucrânia". Diz ainda que a UE busca envolver outros Estados soberanos e chantageá-los em esforços "sem sentido" para impor uma visão sobre a lei internacional.
"Com as suas ações, a União Europeia não só conduz a um beco sem saída as relações com a Rússia, como também põe em perigo o bem-estar e a segurança dos seus próprios cidadãos, bem como a estabilidade do sistema financeiro e econômico global", alega o ministério.