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Liverpool segura pressão do Benfica, ganha bem e fica próximo das semifinais

O Liverpool está muito perto das semifinais da Liga dos Campeões. O time inglês poderá até perder por um gol daqui uma semana, em Anfield, que se garantirá entre os quatro melhores. A excelente vantagem veio após vitória por 3 a 1 sobre o Benfica, no Estádio da Luz, em Lisboa, em confronto com dois tempos distintos. Após 45 minutos arrasadores, o time inglês passou enorme sufoco na fase final, mas soube se defender e ainda festejou um gol nos minutos finais que praticamente definiu o duelo.

Com gols de Konaté e Mané, o Liverpool abriu ótima vantagem no primeiro tempo. Mas uma falha do camisa 5 nos minutos iniciais do 2° tempo permitiu um gol de Nuñez que transformou a partida e deixou o embate aberto até o apito final. Empurrado por quase 60 mil vozes, o Benfica teve grandes chances para empatar, mas não foi feliz. No fim, Luís Díaz, que defendeu o rival Porto, fez o terceiro, deixando os ingleses muito tranquilos na série.

O Liverpool pisou no gramado do Estádio da Luz, em Lisboa, com a mesma intenção da eliminatória anterior: abrir vantagem para ter calma na volta, em Alfield. Contra a Inter, em Milão, fez 2 a 0 já na parte final do confronto e avançou, mesmo com derrota caseira por placar mínima.

Os ingleses tiveram trabalho na Itália, mas foram bem melhores na primeira etapa em Portugal. E poderiam até ir ao descanso com vantagem maior que os 2 a 0. Com somente 9 minutos, Mané deu de calcanhar e Salah quase abre o marcador. Parou em Vlachodimos. O goleiro ainda faria outra grande defesa antes de Robertson cobrar o escanteio na cabeça de Konaté e o placar ser aberto pelos visitantes.

O brasileiro Everton mandou para fora a única chance do Benfica nos 45 minutos iniciais. Do mais, um bombardeio dos comandados de Jürgen Klopp, que atuaram de amarelo. O colombiano falhou na primeira chance, mas na segunda deixou Mané livre para ampliar.

O Liverpool necessitou de 34 minutos para abrir o mesmo placar que fez na abertura das oitavas. Apesar de bastante inferior na partida, os portugueses queriam repetir a reação contra o Ajax, no qual buscaram um 2 a 2 após ficarem atrás por duas vezes.

E a volta do descanso foi de esperança. Rafael Silva cruzou por baixo e Konaté tinha tudo para cortar. Furou e a bola parou nos pés de Darwin Nunez, que não desperdiçou, logo aos 3 minutos. O Liverpool preciso da etapa inicial errava acima do normal e quase entregou o empate logo depois. O chute foi para o alto e rendeu enorme bronca do goleiro Alisson.

O time português tomou coragem, avançou as peças e incendiou as arquibancadas. Sob enorme apoio, o Benfica começou a sonhar com a igualdade e a ameaçar o gol de Alisson. O goleiro evitou a igualdade ao segurar chute de Everton.

Descontente com a apatia do Liverpool após primeiro tempo arrasador, Klopp fez logo três mudanças para tentar ter a bola novamente e diminuir o sufoco. Sacou Mané, Salah e Thiago Alcântara. Entraram Henderson, Diogo Jota e o brasileiro Roberto Firmino.

A mudança na história do jogo se explicava nas finalizações. No primeiro tempo, o Liverpool a todo tempo estava na cara do gol. No segundo tempo, foi finalizar pela primeira vez apenas depois dos 30 minutos. Soube se defender, contudo, e ainda viu Díaz marcar um precioso gol já aos 42.

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