Cidades

Trabalhadores tentam reverter saída da fábrica do Toddy de Guarulhos

A saída da Pepsico de Guarulhos, prevista para março de 2023, deve impactar cerca de 300 colaboradores que atuam na fábrica responsável pela produção do achocolado Toddy. O Sindicato da Alimentação de Guarulhos protesta contra a mudança.

“Como representantes dos trabalhadores não poderíamos deixar de atuar neste momento, no sentido de lutar pela permanência da empresa em nosso munícipio, visando a manutenção dos postos de trabalho de nossa categoria”, ressalta Paulo de Almeida, presidente da entidade, que diz estar dialogando com a Pepsico.

“Estamos em conversação com a diretoria executiva da Pepsico a nível internacional, a fim de expormos não somente a gravidade da situação, mas os impactos que a mudança acarretará, tanto nos âmbitos sociais, quanto econômicos, uma vez que nos últimos anos houve por parte da empresa lucratividade e um constante crescimento em seu período de atividades”, completa o comunicado enviado ao GuarulhosWeb.

Em contato com a reportagem, a Pepsico alega que “a decisão tem como base a estratégia de crescimento da companhia no país e a aposta no desenvolvimento da categoria. A transferência se dará em etapas, tendo sua conclusão em março de 2023, com o encerramento definitivo das operações fabris em Guarulhos”.

Ainda de acordo com a empresa, o anúncio está sendo feito com um ano de antecedência em consideração aos funcionários. Cerca de 300 colaboradores atuam na fábrica de Guarulhos. A companhia também garante que manterá suas atividades no Centro de Distribuição no município.

Outra justificativa é que a unidade Guarulhos, inaugurada em 1958 à beira da Rodovia Presidente Dutra (km 219), próxima à chegada à cidade de São Paulo, “sofre os impactos do tráfego na estrada e marginais, o que prejudica a cadeia de abastecimento de matéria-prima e a expedição de produto acabado. Adicionalmente, há limitações para ampliação das instalações da empresa em função de desapropriações realizadas há alguns anos para investimento no acesso ao transporte público local”.
Sindicato e Pepsico voltarão a conversar na próxima semana.

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