Estadão

Taxas futuras de juros se ajustam em alta à continuação do aperto da Selic

Como já era esperado, os juros curtos e médios se ajustam em alta firme ao tom mais conservador ou "hawkish" do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizando mais alta da Selic na próxima reunião. Após elevar a Selic de 11,75% para 12,75% ao ano nesta quarta-feira, 4, o Banco Central informou que para a reunião de junho "antevê como provável uma extensão do ciclo com um ajuste de menor magnitude".

O dólar em alta ante o real e a expectativa com o leilão de LTN e NTN-F do Tesouro trazem viés de alta à ponta longa da curva, mas o movimento é moderado diante da perspectiva de mais altas de juros no curto prazo.

Às 9h15 desta quinta-feira, 5, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia a 13,185%, de 13,048% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2024 ia para 12,720%, de 12,580%, e o para janeiro de 2025 subia a 12,120%, de 12,050%. O vencimento para janeiro de 2027 marcava 11,930%, de 11,900% no ajuste de quarta-feira. O dólar à vista subia 0,84% neste mesmo horário, a R$ 4,9450.

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