No trimestre terminado em abril, faltou trabalho para 26,096 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 23,9% no trimestre até janeiro para 22,5% no trimestre até abril.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até abril de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,6%.
A população subutilizada caiu 6,0% ante o trimestre até janeiro, 1,662 milhão de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até abril de 2021, houve um recuo de 22,5%, menos 7,571 milhões de pessoas.
<b>Subocupação por insuficiência de horas</b>
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 6,8% no trimestre até abril de 2022, ante 7,3% no trimestre até janeiro, conforme os dados da Pnad Contínua do IBGE. Em todo o Brasil, há 6,559 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até janeiro para o trimestre até abril, houve um recuo de 369 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 730 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.