A indústria brasileira chegou a abril operando 1,5% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas 10 das 26 atividades investigadas se mantêm operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em abril de 2022, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de máquinas e equipamentos (13,3%), outros produtos químicos (10,9%), produtos do fumo (6,9%), derivados do petróleo e biocombustíveis (5,6%) e minerais não metálicos (5,6%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são móveis (-25,1%), artigos de vestuário e acessórios (-19,5%), veículos (-16,9%) e couro e calçados (-14,1%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 7,1% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 3,0% acima do pré-covid.
Os bens duráveis estão 27,4% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 6,6% aquém do patamar de fevereiro de 2020.