O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) avançou a 0,79% na primeira quadrissemana de junho, após 0,50% no fechamento de maio. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 10,44% em 12 meses, maior do que a taxa de 10,28% na leitura anterior.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco aceleraram da última quadrissemana de maio para a primeira de junho, com destaque para Habitação, que passou de -1,37% para -0,15%. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, que reduziu a deflação de 9,34% para 4,99%.
Alimentação (0,45% para 0,73%), Educação, Leitura e Recreação (3,12% para 3,43%), Vestuário (1,21% para 1,62%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,87% para 0,89%) foram os outros grupos a apresentar acréscimo na taxa de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram hortaliças e legumes (-9,06% para -7,09%), passagem aérea (16,33% para 15,40%), roupas masculinas (1,55% para 2,12%) e plano e seguro de saúde (-0,51% para -0,10%).
Já Transportes (1,02% para 0,62%), Comunicação (-0,14% para -0,31%) e Despesas Diversas (0,91% para 0,77%) tiveram alívio ante o fechamento de maio. Nesses grupos, as variações mais influentes foram as de licenciamento – IPVA (1,22% para 0,00%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,18% para -0,61%) e tarifa postal (6,95% para 5,64%).
<b>Influências individuais</b>
Passagem aérea (16,33% para 15,40%), taxa de água e esgoto residencial (2,75% para 3,85%) e cebola (24,96% para 19,55%) foram os itens que mais contribuíram para a alta do IPC-S na primeira quadrissemana de junho. Leite tipo longa vida (5,17% para 5,09%) e perfume (4,25% para 3,67%) completam a lista.
Na outra direção, cenoura (-29,98% para -34,48%), tomate (-25,54% para -23,56%) e tangerina (-7,74% para -12,72%) ajudaram a conter o avanço do indicador, seguidos por mamão papaya (-9,29% para -12,42%) e melancia (-7,89% para -7,08%).