A Fast Shop sofreu uma tentativa de ataque hacker na madrugada desta quinta-feira, 23, e precisou tirar momentaneamente site e aplicativo do ar, como uma medida preventiva. No Twitter, mensagens publicadas pelo perfil da empresa anunciaram o fechamento de lojas até 26 de junho e o adiamento de pedidos na sua loja virtual até o dia 27.
A empresa nega a informação, mas não confirma a invasão de seu Twitter.
"A Fast Shop informa que identificou uma tentativa de acesso não autorizado aos sistemas da companhia. Como forma de prevenção, a empresa acionou os protocolos de segurança, e por este motivo, o site e o app ficaram temporariamente indisponíveis, porém já se encontram restabelecidos e funcionando normalmente. Ressaltamos que todas as lojas continuam abertas e operando regularmente em todo país. Salientamos que toda a base de informações da empresa está sob rígidos processos de segurança e não houve evidências de danos aos dados de nossos clientes", informou a empresa, em nota ao jornal O Estado de S. Paulo.
Uma das mensagens publicadas no perfil da companhia no Twitter informa sobre um ataque hacker que teria roubado terabytes de informações de diferentes serviços de computação em nuvem. Cada terabyte equivale a 1.024 gigabytes.
A mensagem informa que a empresa estava sob um ataque de extorsão pelo sequestro de dados. As informações seriam tanto de clientes quanto da própria companhia.
O perfil da loja no Twitter não publicava mensagens desde de 13 de junho antes da publicação das mensagens sobre o roubo de dados e o fechamento de lojas.
Apesar de apresentarem instabilidade no período da manhã desta quinta-feira, o site e o aplicativo da Fast Shop continuavam no ar.