O casal Geraldo Pereira Coelho, de 73 anos, e Oselia da Silva Coelho, de 72, foi morto a facadas na madrugada deste sábado, 25, em um condomínio no bairro do Humaitá, zona Sul do Rio de Janeiro.
Sem dar nome, a Polícia Civil informou que um homem foi preso em flagrante com a faca do crime no local. Seria o genro do casal, o oficial da Marinha Cristiano da Silva Lacerda, de 40 anos, agora sob custódia no Hospital Municipal Miguel Couto.
O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) da Polícia Civil. A Polícia Militar (PM) informou que o crime aconteceu em condomínio na Rua Pio Corrêa, que fica próxima a uma das entradas do Túnel Rebouças, que liga as zonas sul e norte do Rio.
As autoridades policiais não deram detalhes do crime. O apartamento seria do filho do casal, o professor de inglês Felipe da Silva Coelho, que mantinha um relacionamento amoroso com o suspeito e recebia em casa os pais, naturais do Ceará, desde o último dia 17.
Policiais militares foram acionados no início da madrugada e encontraram o suspeito pelas mortes inconsciente. Coelho também foi encontrado no prédio, segundo a Polícia Militar, "abalado emocionalmente".
Neste sábado, 25, por volta das 11 horas, Coelho postou nas redes sociais uma foto tirada com os pais no Cristo Redentor. Na legenda, escreveu: "Pra sempre juntos, nos braços do Pai. Meus amores eternos. Nada vai apagar esse amor. Te amo, pai. Te amo mãe". Nos comentários de pesar, familiares e amigos lamentavam o ocorrido.
Em entrevista ao jornal <i>O Globo</i>, Coelho disse que já havia terminado o relacionamento com o suspeito, mas Lacerda, que dividia a moradia com o ex-companheiro, ainda morava no apartamento enquanto buscava outro lugar para morar. O término do relacionamento, em abril, teria acontecido em função de agressões.
Segundo o filho do casal assassinado, ontem, 24, ele tinha ido sozinho a um evento em Ipanema, também na zona sul do Rio, quando recebeu mensagens de Lacerda sobre um mal-estar da mãe, Osélia. Ao retornar para casa, Coelho teria se deparado com a cena do crime e buscou ajuda no condomínio. O filho do casal já prestou um primeiro depoimento na sede da Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.