As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira, 12, após uma rodada de perdas em Wall Street, com investidores demonstrando aversão a risco em meio a preocupações com a situação da covid-19 na China e antes da publicação de novos dados de inflação nos EUA.
O índice acionário japonês Nikkei caiu 1,77% em Tóquio hoje, a 26.336,66 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 1,32% em Hong Kong, a 20.844,74 pontos, o sul-coreano Kospi teve baixa de 0,96% em Seul, a 2.317,76 pontos, e o Taiex registrou queda ainda mais expressiva em Taiwan, de 2,72%, a 13.950,62 pontos.
Na China continental, os mercados ficaram igualmente no vermelho, pressionados por receios de que novos surtos de covid-19 levem à retomada de severas medidas de restrição. O Xangai Composto caiu 0,97%, a 3.281,47 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,45%, a 2.155,56 pontos.
Nesta segunda-feira, as bolsas de Nova York começaram a semana em tom negativo, na expectativa para os últimos números do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, que serão conhecidos na quarta-feira (13) e deverão ser "altamente elevados", segundo o governo americano. A disparada da inflação vem forçando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a elevar juros de forma agressiva, o que, por sua vez, tem alimentado temores de recessão.
A divergência entre as políticas do Fed e do Banco do Japão (BoJ), que mantém uma postura ultra-acomodatícia, pesa fortemente no iene, que está operando em seus menores níveis desde 1998. Após reunião em Tóquio nesta terça, o ministro de Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, e a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disseram que irão "cooperar em questões cambiais", conforme for apropriado.
Na Oceania, a bolsa australiana contrariou a tendência negativa da Ásia hoje, mas ficou praticamente estável e perto da mínima do pregão. O S&P/ASX 200 teve alta marginal de 0,06% em Sydney, a 6.606,30 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.