Crítico de uma suposta politização de escolas e universidades, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou estabelecer nesta terça-feira uma relação entre o estupro supostamente cometido por um anestesista durante parto no Rio de Janeiro e a universidade cursada pelo médico.
"A gente pensa, né, qual educação desse cara? O que aprendeu na faculdade? Aprendeu a ser anestesista lá, mas o que mais foi ensinado na faculdade para ele? O que tinha no centro acadêmico, qual ideologia dessa universidade? São questões que vêm acontecendo ao longo de décadas e não dá pra gente mudar de uma hora para outra", declarou o presidente a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.
O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, foi preso ontem em flagrante acusado de estuprar uma grávida durante a cesária. Ele se formou em 2017 pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA).