Estadão

Taxas futuras de juros resistem à queda mesmo com dólar e petróleo mais fracos

A queda do dólar promoveu alívios pontuais nos vencimentos curto e intermediário da curva de juros na manhã desta terça-feira, 19, mas não suficientes para inverter o sinal de alta, principalmente nos vencimentos mais longos. Apesar do enfraquecimento da moeda americana e dos preços do petróleo, há instabilidade nos juros dos Treasuries, que vêm alternando sinais nas últimas horas. No cenário doméstico, preocupações com o cenário fiscal e com as movimentações em torno da eleição presidencial também são apontadas como fatores que induzem a cautela do investidor.

O Tesouro Nacional as quantidades dos títulos a serem ofertados no tradicional leilão das terças-feiras. Serão 250 mil Notas do Tesouro Nacional da série B (NTN-b) em três vencimentos (2027, 2035 e 2060) e até 300 mil Letras Financeiras (LFT) com vencimento em 2028. Segundo a Necton Investimentos, o risco para o mercado (DV01) é 58% menor ante o leilão de duas semanas atrás, de mesmos vencimentos, e 4% menor do que o da semana passada, de vértices diferentes.

Às 10h38 desta terça, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2023 tinha taxa de 13,915%, ante 13,907% do ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2024 projetava 13,97%, contra 13,96%. A taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 13,38%, ante 13,34%. Na ponta mais longa da curva, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 13,25%, contra 13,21% na véspera.

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