As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 29, em meio a preocupações com o desempenho econômico da China e após mais uma rodada de ganhos em Wall Street. Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto caiu 0,89%, a 3.253,24 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1%, a 2.181,25 pontos.
Na quinta-feira, 28, autoridades da China reconheceram que a economia do país enfrenta dificuldades e que não serão capazes de cumprir a meta de crescimento de 5,5% estabelecida para 2022. Eles reiteraram também que manterão a política de tolerância zero contra a covid-19, apesar dos custos econômicos e sociais.
Foi o Hang Seng, porém, que liderou as perdas na região asiática hoje. O índice de Hong Kong teve queda de 2,26%, a 20.156,51 pontos, à medida que a ação do Alibaba sofreu um tombo de 6,10% após relatos de que a fintech Ant Group pretende se afastar da gigante de e-commerce chinesa. Já em Tóquio, o japonês Nikkei teve perda marginal de 0,05%, a 27.801,64 pontos, influenciado pela valorização do iene frente ao dólar nas últimas horas.
Alguns mercados da Ásia e do Pacífico, contudo, ficaram no azul após as bolsas de Nova York encerrarem os negócios de ontem em alta com esperanças de que a recessão técnica dos EUA leve o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a moderar o ritmo de altas de juros. Nesta semana, o Fed elevou seus juros em mais 75 pontos-base, em nova tentativa de conter a disparada da inflação nos EUA.
Em Seul, o sul-coreano Kospi avançou 0,67% hoje, a 2.451,50 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex subiu 0,73%, a 15.000,07 pontos. Além disso, na Oceania, a bolsa australiana teve alta de 0,81% no índice S&P/ASX 200, a 6.945,20 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press.