O dólar passou a cair no mercado à vista, após subir nos primeiros negócios desta sexta-feira, 29, em meio à disputa técnica da Ptax. Mas o contrato futuro de setembro, mais negociado a partir de hoje, recua desde cedo em linha com a desvalorização persistente da moeda americana no exterior pela expectativa de moderação na alta de juros pelo Federal Reserve em um ambiente de recessão técnica nos EUA. A alta do petróleo e das bolsas pesa contra a demanda pela divisa americana.
Os investidores estão analisando o índice de preços PCE dos Estados Unidos em junho, acima do esperado. O PCE subiu 1% em junho ante maio. O núcleo do PCE subiu 0,6% em junho ante maio, acima da previsão de 0,5%. A renda pessoal subiu 0,6% em junho ante maio, melhor que o esperado (+0,5%). E os gastos com consumo também avançaram 1,1% em junho ante maio, acima das estimativas (+0,9%).
No Brasil, a taxa de desocupação ficou em 9,3% no segundo trimestre, segundo a Pnad Contínua do IBGE, em linha com a mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo <i>Projeções Broadcast</i>.
Já o setor público teve déficit primário de R$ 32,993 bi em maio e superou a mediana de -R$ 25,297 bi das projeções (-R$ 60 bi a + R$ 20 bi).
Às 9h36, o dólar à vista caía 0,17%, a R$ 5,1550. O dólar para setembro recuava 0,57%, a R$ 5,2030.