As bolsas da Ásia encerraram o pregão desta terça-feira (5) em alta, após a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) recuar e decidir não mais excluir três empresas chinesas do setor de telecomunicações de sua listagem. O mercado de Tóquio, contudo, foi na contramão, ainda de olho no avanço da covid-19 e no aperto de restrições em todo o mundo.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,64%, para 27.649,86 pontos. Por lá, as ações da China Unicom dispararam 8,5%, as da China Mobile, 5,13%, e as da China Telecom, 3,35%. Seguiram a tendência o índice de Shenzhen (alta de 2,15%, para 15.147,57 pontos) e o composto de Xangai (avanço de 0,73%, a 3.528,68 pontos), ambos na China continental, e o índice Kospi, da Bolsa de Seul (fortalecimento de 2,57%, a 2.990,57 pontos).
Os mercados asiáticos se animaram com o arrefecimento das tensões sino-americanas diante do recuo da NYSE sob a tese de "novas consultas às autoridades regulatórias relevantes". Na semana passada, a bolsa nova-iorquina havia anunciado a exclusão de China Telecom, China Mobile e China Unicom de sua listagem, alegando preocupações com supostos vínculos das companhias com as forças armadas comandadas por Pequim.
A principal exceção à tendência compradora na Ásia se deu em Tóquio, onde o índice Nikkei fechou em baixa de 0,37%, a 27.158,63 pontos. Por lá, ainda causa desconforto o avanço da covid-19 e a possibilidade de se anunciar estado de emergência da região da capital japonesa. O recuo de Wall Street no pregão de segunda-feira, diante da retomada de lockdowns na Europa, também impediu a tomada de risco.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sidney, fechou perto da estabilidade, em queda de 0,03%, para 6.681,90 pontos.