O mês de janeiro será marcado pelas decisões da Copa Sul-Americana e Libertadores nos dois últimos finais de semana do mês. A Conmebol anunciou nesta terça-feira que os estádios Mário Alberto Kempes, em Córdoba, e o Maracanã, palcos das finais em jogo único, vão hospedar as partidas sem a presença de público. A entidade seguirá priorizando a saúde e a manutenção da integridade das pessoas por causa da pandemia de covid-19 ainda instalada no planeta.
No futebol europeu alguns jogos vêm recebendo até 2 mil torcedores. Mesmo trabalhando para um retorno do público aos estádios, a Conmebol concorda que ainda não é momento de expor os torcedores do continente num retorno precipitado e perigoso.
Os presidentes da Conmebol, Alejandro Domínguez, e da CBF, Rogério Caboclo, avaliaram que seria um risco abrir o Maracanã para o público. Assim, nem mesmo a possibilidade de a decisão reunir duas equipes brasileiras foi capaz de mudar a opinião dos dirigentes. Ficou definido que o retorno de público nas competições sul-americanas só acontecerá dentro de uma estrutura de segurança.
A Conmebol "prioriza a saúde e a integridade de todos os membros da família do futebol sul-americano, desde jogadores até torcedores, funcionários e jornalistas. A decisão de realizar a partida decisiva deste torneio continental é consistente com esta visão."
As semifinais da Libertadores, com final marcada para o dia 30, têm Santos x Boca Juniors e Palmeiras x River Plate. O sonho dos brasileiros é ter o confronto paulista na disputa da taça. A situação é semelhante na Copa Sul-Americana, que conhece seu campeão uma semana antes, dia 23, em Córdoba, e pode ter dois times do país-sede na decisão.
Os confrontos semifinais reúnem três equipes da Argentina. Algoz do São Paulo, o Lanús encara o Vélez Sarsfield, enquanto o Defensa Y Justicia, que derrubou o Bahia nas quartas, encara o Coquimbo Unido, "intruso" chileno.
Pelo segundo ano, as decisões da Libertadores e da Sul-Americana ocorrem em jogo único.