Nos dois maiores colégios eleitorais do país, a pesquisa da Quaest Consultoria realizada face a face, contratada pela Genial Investimentos, mostra que a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na intenção de votos dos eleitores em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL) vem caindo. Um dia após mostrar empate técnico entre os dois em São Paulo, nesta sexta-feira a pesquisa mostrou os resultados de Minas Gerais.
Lula aparece com 42% no cenário estimulado, quando é apresentada uma lista de candidatos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 33%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Contudo, o Bolsonaro (PL) cresceu quatro pontos percentuais na pesquisa espontânea, quando o entrevistado diz em quem pretende votar sem que os nomes lhe sejam apresentados. Em relação ao levantamento de julho, Bolsonaro foi de 22% para 26% nas intenções de voto entre os mineiros. Já Lula caiu cinco pontos — ele tinha 36% e agora tem 31%.
No mês passado, a distância entre Lula e Bolsonaro no cenário espontâneo era de 14 pontos percentuais, e hoje é de cinco. Portanto, houve uma queda de nove pontos, fora da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Já na sondagem estimulada, quando o entrevistado recebe uma lista com os nomes dos candidatos, Lula tem 42%, e Bolsonaro, 33%. Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6%, e Simone Tebet (MDB), com 1%. Os demais candidatos testados não pontuaram. Em julho, o ex-presidente Lula liderava com 46%, enquanto o atual chefe do Executivo tinha 28%. Ou seja, queda de 4 pontos do petista e subida de 5% do atual presidente que busca a reeleição.
Em São Paulo, segundo a Quaest, Lula manteve os 37% do levantamento anterior, realizado em julho. Bolsonaro subiu de 32% para 35% no Estado. A margem de erro é de 2,4 pontos porcentuais.
“No intervalo de um mês, a vantagem de Lula sobre o rival caiu de 18 para 9 pontos em Minas. Num cenário de segundo turno, a dianteira do petista foi encurtada de 25 pontos para 12. Invertem-se as curvas. Lula desce. Bolsonaro sobe. Além de degustar a alta no índice de intenção de votos, o capitão saboreia a ascensão da taxa de avaliação do seu governo. Em um mês, a reprovação do governo entre os mineiros caiu de 46% para 39%. A aprovação subiu de 29% para 34%”, apontou o jornalista Josias de Souza em sua página no UOL.