O governo dos EUA decidiu suspender 26 voos de empresas aéreas chinesas, em meio a uma disputa sobre medidas de combate à covid-19, após Pequim suspender voos de companhias americanas. O Departamento de Transporte dos EUA disse na quinta-feira (25) que Pequim violou um acordo sobre viagens aéreas e tratou companhias do setor de forma injusta por meio de um sistema que exige a suspensão de voos se passageiros testarem positivo para covid-19.
Reguladores dos EUA suspenderam sete voos da Air China, partindo de Nova York, e um total de 19 voos, com embarque em Los Angeles, da Air China, China Eastern Airlines, China Southern Airlines e Xiamen Airlines.
Um número igual de voos da United Airlines, American Airlines e Delta Air Lines foram suspensos pelo sistema de "circuit breaker" da China, de acordo com o Departamento.
Até 7 de agosto, se até nove passageiros de um voo testassem positivo para a doença, empresa aéreas poderiam suspender o voo por duas semanas ou reduzir o número de passageiros transportados para 40% do total possível, explicou o Departamento. Desde esta data, as companhias aéreas são obrigadas a suspender voos quando o número de testes positivos atinge 4% dos passageiros.
O Departamento alega que as companhias aéreas enfrentam "culpabilidade indevida" por passageiros que apresentam resultados de teste negativo antes do embarque, mas testam positivo após chegarem à China.
As ações da China se baseiam em circunstâncias totalmente fora do controle das companhias, segundo comunicado oficial. "Reservamo-nos o direito de tomar iniciativas adicionais" se Pequim impuser "mais medidas", acrescentou o comunicado. Fonte: Associated Press.