O presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiu nesta quinta-feira, 1º, que os atos de seus apoiadores no dia 7 de setembro, quando se celebram os 200 anos da Independência do Brasil, servirão para "marcar posição", mas não serão antidemocráticos. Há semanas o candidato à reeleição convoca militantes para saírem às ruas na ocasião, quando faltará menos de um mês para o primeiro turno das eleições.
"Esse é um evento para marcar posição realmente (…). Isso não é ato antidemocrático. se alguém quiser acusar de ato antidemocrático, eu quero pagar para fazer parte do processo depois por ato antidemocrático. Ficam fazendo covardia com pessoas inocentes por aí", reclamou o presidente durante transmissão nas redes sociais nesta noite.
Em 7 de setembro do ano passado, Bolsonaro foi a manifestações antidemocráticas e chegou a afirmar que não obedeceria mais decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração gerou uma crise institucional no País, apaziguada com uma carta pública de recuo divulgada por Bolsonaro e escrita pelo ex-presidente Michel Temer.