Se existe alguém com autoridade para falar e tocar as coisas do Pantanal é Almir Sater. Nascido em Campo Grande (MS), ele tem uma fazenda em Aquidauana, perto das locações da primeira e da atual versão da novela que leva o nome da região.
Em seu show, não ficam de fora canções como Trem do Pantanal, Chalana e Tocando em Frente, que casam com a calma e a paisagem de árvores, araras e áreas alagadas. "É o show que faço em todos os lugares, seja na Vibra São Paulo ou até nos mais escondidos deste país. São minhas canções, trago as coisas da época de Pantanal", diz Sater ao <b>Estadão</b>.
Se nos anos 1990 a novela levou ao estouro da música sertaneja, agora, Sater não sabe prever o que pode acontecer. "A novela (atual) abriu mais a trilha, passeou pelo folk, até cantamos algumas músicas do meu repertório, ficou engraçado. Percebemos que a visão da música caipira é diferente da passada."
Com destaque em uma das cenas mais comentadas de Pantanal, um duelo de viola ao lado do filho Gabriel Sater, o músico ressalta a importância do instrumento. "Viola é bandeira brasileira. O Brasil ama a viola caipira. Cada região tem sotaque diferente, mas as pessoas gostam de sentir o som. Foi um resultado fantástico, essa coisa da família de tocarmos juntos", diz.
Sáb. (3), 22h. Vibra São Paulo. Av. das Nações Unidas, 17.955, Vila Almeida. R$ 60/R$ 170; bit.ly/almirsatersp
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>