O dólar opera em baixa na manhã desta segunda-feira, à medida em que o mercado internacional dá continuidade ao apetite por risco que predominou na última sexta-feira. A melhora de humor no exterior desde a semana passada se deu em um ambiente de aumento da perspectiva de sucesso das políticas monetárias nos Estados Unidos e na Europa, além dos sinais de arrefecimento da inflação na China.
Mas a agenda da semana que se inicia reserva números importantes de inflação, que poderão reforçar a sensação de segurança do investidor ou voltar a trazer dúvidas quanto às doses de aumentos de juros que serão necessárias para domar a aceleração de preços. Amanhã será conhecido o resultado de agosto do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, importante termômetro da inflação naquele país.
Nesta manhã, o Boletim Focus, do Banco Central, mostrou que o mercado manteve as projeções para o câmbio em R$ 5,20 para 2022 e 2023. Também não alterou as perspectivas para a taxa Selic nos próximos anos. Já as projeções do IPCA caíram para 2022 (de 6,61% para 6,40%) e para 2023 (de 5,27% para 5,17%) e subiram para 2024 (de 3,43% para 3,47%).
Às 9h50, o Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, tinha baixa de 0,74%. No confronto com os principais pares do real, o dólar recuava ante o peso mexicano (-0,51%), o rand sul-africano (-1,39%) e o dólar australiano (-0,51%).