O PDT pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inelegibilidade e cassação do registro de candidatura do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Na ação, enviada ao tribunal na última quinta-feira, 22, o partido alega abuso de poder político e econômico e uso indevido de meios de comunicação.
A legenda do presidenciável Ciro Gomes argumenta que Bolsonaro usou dependências do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, para promover sua campanha.
Além de pedir a investigação por abuso de poder econômico e político, o partido também quer que a Corte eleitoral proíba o presidente de fazer campanha nas transmissões e mande excluir das redes a live realizada na última quarta-feira, 21.
O partido aponta que o presidente anunciou a realização de lives diárias com dedicação da metade do tempo às eleições de 2022.
Até então, as transmissões eram feitas somente às quintas-feiras. “As referidas transmissões tinham por finalidade propagar os feitos do Governo, mas ganharam outros contornos com o início do período de propaganda eleitoral”, escreveram os advogados na ação.
O anúncio de Bolsonaro foi feito na última quarta-feira, quando o presidente antecipou a tradicional live de quinta.
Na ocasião, também chamou apoiadores para comparecer a uma “grande motociata” no dia 1º de outubro em Brasília (DF) e pediu voto para aliados.