A comissão permanente para os vestibulares da Unicamp (Comvest) anunciou nesta sexta-feira, 5, mudanças importantes na primeira fase do vestibular de 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus.
A prova terá menos questões (72 e não mais 90) e duração de no máximo quatro horas – anteriormente eram cinco. A primeira fase também será realizada em dias diferentes, dividido pela área de escolha dos candidatos. Tudo isso para reduzir o número de estudantes circulando e evitar aglomeração nas escolas.
Os candidatos aos cursos do segmento de Ciências Humanas/Artes e de Exatas/Tecnológicas farão a prova no mesmo dia, em um sábado. Já os candidatos da área de Ciências Biológicas/Saúde farão a prova no dia seguinte, ou seja, um domingo.
As inscrições para o vestibular da Unicamp 2021 serão realizadas entre 31 de julho e 8 de setembro, pela página da Comvest na internet: www.comvest.unicamp.br. A data das provas da primeira fase ainda não foi definida.
As mudanças foram aprovadas pela Câmara Deliberativa do Vestibular, em reunião na última quinta-feira, e ainda serão publicadas em edital.
De acordo com a Comvest, a primeira fase deve ser aplicada em dois dias do mês de janeiro de 2021 e as provas da segunda fase seriam realizadas em dois dias no mês de fevereiro. A definição dos dias depende da divulgação, pelo Inep, das datas do Enem e também de uma reunião entre as universidades públicas paulistas, para que não haja coincidência de datas, possibilitando aos estudantes prestarem mais de um processo seletivo.
A primeira fase será constituída de uma única prova de conhecimentos gerais composta por 72 questões objetivas sobre as áreas do conhecimento desenvolvidas no ensino médio. As questões serão as seguintes: 12 questões de língua portuguesa e literatura; 12 questões de matemática; e oito questões de cada disciplina: biologia, física, geografia/sociologia, história/filosofia, inglês e química.
Diretor do Comvest, José Alves de Freitas Neto, lembra que mudanças anteriormente anunciadas pela Unicamp já indicavam a preocupação com os estudantes. "Já havíamos anunciado medidas relativas às características das provas, com adequação à atual realidade sanitária e escolar do país, e também a redução de obras de leitura obrigatória da prova de Literatura. Agora damos um passo adiante", explicou.