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Lula diz que Bolsonaro está ligado a uma corrente de extrema-direita no mundo

Em encontro com comunicadores na manhã desta terça-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está ligado a uma corrente de extrema-direita instalada em países europeus. Ele fez um apelo para que apoiadores unam forças democráticas porque a luta “agora é maior do que fizemos no primeiro turno”.

“Espero que a gente consiga organizar as forças democráticas desse País para a gente enfrentar o negacionismo, a barbárie, o fascismo que tenta se implantar nesse País e em outros países do mundo”, afirmou Lula durante o encontro virtual.

“Bolsonaro não está sozinho, ele está ligado a uma corrente de extrema-direita no mundo que já governa a Hungria, que agora ganhou Itália e que tem muitas disputas em vários países da Europa. É importante então a gente saber que a nossa luta agora é maior do que fizemos no primeiro turno”, continuou.

Lula pediu aos apoiadores uma atuação intensa nas redes não apenas rebatendo fake news, mas inclusive disseminando propostas e feitos de gestões do PT. Ele reforçou que “o zap é a grande arma que ele utiliza para passar suas mentiras”.

“Nós não podemos ficar apenas respondendo a mentiras deles, esclarecendo que não vai fechar igreja. É só mostrar o que a gente fez”, exemplificou o ex-presidente. A campanha de Bolsonaro tem dito que, se eleito, Lula fechará igrejas, tema caro ao segmento religioso. Para enfrentar o tema, o petista tem relembrado que foi responsável pela sanção da Lei da Liberdade Religiosa e da Marcha para Jesus. No encontro de hoje, ele pediu que os apoiadores utilizem esses argumentos para enfrentar os adversários.

“Ele conta essa mentira todo santo dia e parece que é verdade. Temos história que a nossa relação com a igreja, nossa relação religiosa, é a mais democrática e saudável por isso. Então a gente não pode apenas desmentir, mas mostrar o que foi feito nesse País”, disse Lula.

O ex-presidente pediu ainda um esforço maior nessa reta final da campanha. “A gente vai ter que suspender todas as horas vagas nossas para se integrar na campanha para a gente poder mostrar a diferença de governo que pode acontecer nesse País se a barbárie continuar”, reforçou.

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